A Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) celebrou o acordo de livre comércio.
Para a organização “aumentar o comércio intra-africano pode servir como um pacote alternativo de estímulo para a criação de empregos, exportações, desenvolvimento industrial e crescimento económico.” Segundo o diretor de integração regional e comércio na UNECA, Stephen Karingi, citado no comunicado, “a covid-19 provou que os países africanos conseguem adaptar-se e responder à procura.” Karingi disse ainda que o adiamento das trocas comerciais ao abrigo das novas regras “oferece uma janela de oportunidade para repensar como o acordo pode ser reconfigurado para refletir as novas realidades e os riscos do século XXI, o que é necessário para posicionar a economia africana em face dos futuros choques adversos que emanam do novo vírus e das alterações climáticas, entre outros“.
O acordo pretende liberalizar o comércio no continente e tem como objetivo eliminar as tarifas aduaneiras em 90% dos produtos.
O African Continental Free Trade Area (AfCFTA) permitirá criar o maior mercado do mundo com um Produto Interno Bruto (PIB) acumulado a ascender a 2,5 biliões de dólares (cerca de dois biliões de euros), de acordo com estimativas anteriores à pandemia de covid-19.
Dos países lusófonos, só São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial ratificaram o acordo. No entanto, este acordo será uma realidade em África e vai alterar completamente a forma das empresas verem aquele mercado.
Será parecido então com o mercado único europeu, mas com oportunidades maiores.
A questão da pandemia só veio acelerar a vontade dos países africanos se unirem. Não será tarefa fácil, mas será uma realidade.
Mais: as empresas europeias que lá se instalarem gozarão, portanto do estatuto de empresa africana não sujeita a taxas aduaneiras. Este acordo irá relançar a economia daquele continente
A pandemia do novo coronavírus também veio demonstrar que o continente não sofreu tanto como na Europa até porque a maioria da população em África tem menos de 30 anos.
Chegou a hora de África e este acordo de mercado comum será uma mais-valia para aquelas economias.
As empresas europeias e especialmente as portuguesas, cujo mercado africano é natural, terão que alterar a sua estratégia: implementar se em África será uma mais-valia.
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