Antigamente, o cliente típico do advogado era aquele que procurava apenas um serviço jurídico. Atualmente essa regra alterou-se e hoje, com a proliferação das sociedades de advogados em que cada advogado é especializado em determinadas áreas ou ramos do direito, houve a necessidade de dar conta dessas “especializações” (áreas preferenciais de trabalho, na verdadeira aceção deontológica) pois não pode intitular-se especialista quem não tiver o reconhecimento pela Ordem dos Advogados.
Hoje, é impossível o advogado de prática individual aceitar todo o patrocínio e todo o género de caso, pois pode cair num novelo apertado e escuro quando se deparar com o seu pouco conhecimento da matéria. E diga-se, com a mudança a acontecer quase minuto a minuto é impossível o advogado saber tudo…
Os escritórios necessitam de se juntar, agrupar e entregar confiança, conhecimento, atendimento de qualidade aos clientes que, hoje, escolhe criteriosamente quem vai cuidar do seu assunto, pois é um cliente mais informado e mais formado.
Hoje, conquistar cada cliente de acordo com a sua necessidade vai muito além do que entregar um serviço de qualidade ou um atendimento impecável, é preciso estar disposto a crescer junto com ele, mostrar que é comprometido com o sucesso de seu negócio, mais do que satisfazê-lo, é preciso encantá-lo.
O mundo mudou, o processo mudou, o cliente mudou, e por isso as sociedades de advogados têm que mudar!
Mudança significa, no meu ponto de vista, união, agregação entre todos, não só nacionais, mas transfronteiriços, pois hoje, a advocacia é cada vez mais internacional. A globalização é uma realidade incontestada, a advocacia tem que ser global e para isso, as pequenas e médias sociedades de advogados têm que se agregar para advogar.